quarta-feira, 28 de abril de 2010

O DEUS QUE INTERVEM NA HISTORIA

Introdução
Estudamos na lição passada que sempre haverá os que costumam questionar, quem é Deus? A bíblia apresenta inúmeras provas da existência de Deus. Ele é eterno, absoluto e soberano com tudo “amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho… (Jo 3,16). A lição de hoje, analisaremos a respeito da intervenção de Deus na história da humanidade. Quando o homem caiu, Deus já tinha planos traçados para sua redenção, Ele, de pronto, interviu trabalhando em favor dos seres humanos, a começar por Israel, nação eleita, até que o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; (Jo 1,14) e por fim, prometeu vir nos buscar e a manifestação em glória para reinar.

I - A INTERVENÇÃO DIVINA NA CRIAÇÃO

a) São encontrados inúmeros argumentos materialistas a respeito da Criação do Universo. Dispensaremos comentários das teorias de Darwin e de tantos outros. O fato é que a ciência tem mostrado quem é a causa primeira, ao invés de nos intimidarmos com os ataques feitos em nome da ciência, podemos mostrar que a própria existência do método científico e tudo que ele tem realizado, são grande argumento apologético em favor da veracidade da Bíblia. (Subsídio Devocional) “No principio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1,1). Deus não é parte deste universo, é o criador deste universo. Analogamente a um pintor, ele não é parte do painel, é o pintor do painel. O universo é um trabalho e um trabalho diz que há um trabalhador, o universo é entre outras coisas, o meio a través do qual Deus nos dá uma idéia de si mesmo. Infelizmente existiu e sempre existirão os que defendem o materialismo.

b) Observe que a Bíblia diz que na criação do Universo Deus criou pela sua palavra. Haja Luz, Céus e água, Terra e mares, sol, lua e estrelas, peixes e pássaros e animais. Para por aqui a ordem criadora do Supremo Criador. Agora notamos que ao criar o homem não é mais através da ordem de sua palavra, mais diz “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”. Parece que vejo Deus com todo carinho e amor pegando o pó da terra e criando o homem com suas próprias mãos. O que maravilha saber que somos abras de suas mãos. A Bíblia afirma: “Fizeste-o um pouco menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste”. (Hb 2.7).

II - A INTERVENÇÃO DIVINA NA QUEDA

Observem nesse ponto que Deus após a criação do Universo, depois de haver um conselho no céu e a declaração façamos o homem… (Gn 1.27) O ser humano foi criado para glorificar o seu criador, assim entendemos pela palavra de Deus que se existimos é para reconhecer a soberania do Senhor. Agora vale salientar que ao criar o homem Ele não criou um ser manipulado sem vontades próprias em outras palavras um robô programado. Deus nos fez e nos deu o direito de escolha, ou seja, a adoração é voluntaria o reconhecimento da grandeza do Senhor é a partir da gratidão que temos de tudo o que recebemos por graça e misericórdia. Dentro da capacidade de escolher o homem optou se afastar de Deus. Adão e Eva, ao invés de usarem a dádiva da escolha para a glória de Deus, quiseram por satisfazer a eles mesmos. Tentaram serem deuses, ambicionaram a árvore do conhecimento do bem e do mal, ficaram com o mal, como resultado, caíram, desobedeceram, tornaram-se rebeldes pecadores diante de Deus. Naqueles tempos, como também hoje, o pecado traz conseqüências deprimentes para a humanidade (Gn. 3.15). O Senhor, no entanto, não desprezou a humanidade a qual havia criado com tanto amor. Ainda que o pecado tenha se espalhado avassaladoramente, a violência e a corrupção (Gn. 4.8-16; 6.1; 5-7). Deus agiu graciosamente para com um homem chamado Noé, e, em sua justa intervenção, enviando o dilúvio, preservou o patriarca, e esse, por fé, foi salvo com a sua família (Gn. 7.7).

III - A INTERVENÇÃO DIVINA NA REDENÇÃO

Israel estava escravizado no Egito, parece tudo iria ter fim, mais Deus atentamente ouviu o clamor do seu povo. A eleição e escolha de Israel aconteceram única e exclusivamente pela vontade de Deus: “Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que fosse o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois era o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito” (Dt 7.6-8).

Deus, em Sua sabedoria e onisciência, escolheu justamente esse pequeno povo. Ele o libertou com mão poderosa da escravidão no Egito. Em nome do Senhor, Moisés disse a Faraó: “Deixa ir o meu povo, para que me sirva” (Êx 9.1). Por isso Ele lhe deu também Sua Palavra no Sinai: “Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim” (Êx 19.4). A tarefa primordial de Israel era ouvir a Palavra de Deus, para poder fazer Sua vontade: “Então, Deus falou todas estas palavras…” (Êx 20.1). “Ouve Israel…” (Dt 6.4).

IV - A INTERVENÇÃO DIVINA E O PLANO SALVÍFICO

Carta do Apostolo Paulo aos Gálatas capitulo 3.14 entende-se que as bênçãos de Abraão chegassem até nós foi necessário Cristo intervir. “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” (Jo 3.17).

Deus não podia ter feito maior sacrifício do que este: Dar o seu próprio Filho para reconciliar consigo um mundo rebelde e perdido. Na cruz, Jesus exclamou: “Está consumado.” Isto significa que estava concluído a obra da redenção. Jesus satisfez a justiça divina por nós?“Não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro que fostes resgatados, mas com o precioso sangue de Cristo,” I Pd. 1:18-19. “Foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação,” Ap. 5:9. “Também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,” I Pd. 3:18.

O propósito de Deus é que todos, indistintamente, sejam salvos do pecado, e para isso existe quatro aspectos:

Regeneração: O termo bíblico para regeneração é a tradução do substantivo grego “palingenesia”. A regeneração é uma obra efetuada por Deus através do Espírito Santo, pelo qual o homem recebe a vida pessoal de Deus, transformando sua mente, seu coração e sua vontade, de tal maneira que sua inclinação para consigo é mudada, pondo Cristo no centro de sua vida. É uma mudança instantânea: intelecto, vontade e as emoções.

Justificação: O vocábulo “justificação” do grego “dikaiosyne” significa “tornar-se justo”; pronunciar ou declarar justo. É o ato da graça divina pelo qual Deus declara justa a pessoa que põe sua fé em Jesus Cristo como seu substituto e Salvador. Concluímos que a justificação é o veredito de Deus e a regeneração é uma experiência humana. O Senhor Justiça Nossa (Yahweh-Tsidkenu) (Jr 23.6).

Santificação: No hebraico, o verbo denominativo “qãdash” pode ser traduzido como “ser consagrado, ser santo, ser santificado; O termo grego “hagios” possui a mesma gama de significados nas Escrituras Neo-testamentárias. Então compreendemos que santificação é a obra operada por Deus no crente através do Espírito Santo, que é o lado Divino. Existe o lado humano da santificação que é a separação e dedicação.

Glorificação: A glorificação também se dará no corpo, isso ocorrera com a ressurreição Fl 3:20-21. Teremos um corpo diferente (Glorificado) do atual I Co 5:1-5. O nosso corpo será diferente do atual I Co 15:38-50. Será um corpo Celeste v40, o corpo antigo será mudado na ressurreição v 42, será um corpo ressuscitado em glória v 43, Um corpo espiritual v 44 Seremos como o primeiro Adão antes do pecado v 45-46. Como homem do céu v 47-50. Nossa esperança tem que ser no senhor, pois a sua glória quando resplandecer nas nuvens seremos arrebatados e assim como ele é nos seremos também, seremos glorificados, galardoados e principalmente estaremos para sempre com Jesus, O nosso novo corpo glorificado não mais terá doenças, morte, deterioração, mais será um corpo honrado, Glorioso, forte, e principalmente espiritual. Nesta vida o cristão geme sofre porque sentem que são incompletos, mas na vida futura essas coisas não mais existirão.

V - A INTERVENÇÃO DIVINA NOS ÚLTIMOS DIAS

A Segunda Vinda de Cristo é a conseqüência natural da sua primeira vinda, e também conseqüência da natureza do cristianismo. Segundo Pearlman, só no N.T “o fato da Segunda Vinda de Cristo é mencionado mais de 300 vezes. É uma das doutrinas mais importantes de todo o Novo Testamento. Não há mais glorioso para o cristão do que a certeza de que, como salvo, encontrar-se um dia com Cristo e estar reunido como o Seu Corpo, a multidão dos salvos que compõem a Igreja.

Querido professor, devido à amplitude do assunto, sugira aos alunos a se aprofundarem no tema “Escatologia”.

CONCLUSÃO

Deus sempre trabalha em favor da humanidade. Sugiro que você pesquise sobre cada dispensação e veras em cada uma delas a intervenção Divina na História para reconciliar o homem com Deus. Adore a Ele, em nome de Jesus.

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