Estudaremos nesta lição, sobre o maior personagem da História da Igreja e de toda Humanidade - JESUS, O SALVADOR DO MUNDO ( DAS NAÇÕES ). Sem Jesus, a história seria incompleta. Sem Jesus, a Bíblia não teria sentido e nem objetivo.
Em todos os 66 livros que compõem a Bíblia, Jesus aparece. Por isso Ele é o centro das Escrituras, o tema central da Bíblia = (Gn 3.15; = 49.10; = Nm 24.17).
A História registra grandes personagem que abalaram e conquistaram reinos e nações. Uns, pela força, outros, pela guerra, etc. Entretanto, o Senhor Jesus Cristo, o nosso Salvador, conquistou o mundo através do amor. Jesus é um assunto que não envelhece. Falar de Jesus, é falar de paz, de amor, de perdão e salvação.
I - SEU NASCIMENTO PREDITO
Foi no Éden que Deus Prometeu à raça humana, que se achava caída e sem esperança, um libertador (Gn 3.15). Muitas outras promessas foram feitas por Deus a respeito da vinda de um libertador, um Messias. Vejamos isto através da sua identidade:
Seria da raça humana, da “semente da mulher” (Gn 3.15). Dentre essa raça, uma seria escolhida para dela sair o libertador, que seria a raça de Sem (Gn 9.26). E, dessa raça, (descendência abraâmica, Gn 12.3); seria escolhida unia tribo (Gn 49.10), e da descendência dessa tribo, uma família, a de Devi ( 2 Sm 7.16), e da descendência dessa família, uma virgem (Is 7.14). Para que isso acontecesse, Deus movimentou todos os povos, raças, governos, e na plenitude dos tempos, se cumpriu ( Gl 4.4).
I.I - JESUS, O SALVADOR ANUNCIADO = (Lc 1.26-28).
Isaías, o profeta evangelista, profetizou, não somente o seu nascimento, mas sua vida, seu sofrimento, morte e ressurreição (Is 53). O profeta falava como se Jesus houvesse nascido e vivido naqueles dias = (Is 9.6,7).
I.2 - Seu nascimento anunciado. A mensagem do nascimento do Salvador do mundo começou há centenas de anos, através dos profetas (Is 6.6,9; = Mq 5.2), e depois, pelo anjo Gabriel (Lc 1. 26- 28), se dirigindo a Maria com esta saudação: “Salve agraciada, o Senhor é contigo” (v.28), confirmando-a como serva de Deus.
O anjo não a adorou usando a expressão “Ave Maria”. A igreja romana, para incrementar a mariolatria, fez desta expressão uma oração. O anjo nunca falou isso e nem está escrito assim. E a tradução: Deus te salve cheia de graça”, não é fiel ao sentido original. Maria não estava “cheia de graça”, que as pudesse conceder, como querem os romanistas que a idolatram. Maria recebeu graça nessa ocasião: “Achaste graça” (v.30). Não estava recebendo honra porque merecia, mas pela graça de divina.
I.3 - JESUS O SALVADOR NASCIDO = (Lc 2.1-3).
O imperador romano Cesar Augusto, baixa um decreto, ordenando todo o mundo ir alistar-se em sua cidade de origem = (Lc 2.1-3).
Em obediência a esse decreto de Cesar, subiu José e Maria, de Nazaré para Belém, distância de 160 Km.
Não era fácil enfrentar uma viagem naqueles dias. Além de cansativa, Maria estava grávida, nos dias de dar à luz. Que belo exemplo para muitos crentes nos dias de hoje, que acham difícil ir à igreja, justificando ser longe. Você faz parte daquele grupo que só vai a igreja, se o templo, a congregação for perto de sua casa?
II - JESUS, O SALVADOR PROCLAMADO
2.1 - O nascimento de Jesus (Lc 2.8- 11). Foi anunciado e proclamado por anjos e com louvores de exércitos celestiais (vv. 13,14) durante uma noite que se tornou dia perfeito. Primeiro, ouvido pelos pastores (v. 8,9), que guardava seus rebanhos. Que bela equipe de pregadores, Deus preparou para anunciar o nascimento de seu Filho. Anjos e pastores (2.15). Você não quer fazer parte dessa equipe que anuncia o salvador do mundo? O maior acontecimento de todos os tempos, de o Universo, o nascimento de Jesus.
Foi nessa mesma região, que mil anos antes, Davi pastoreava o rebanho de seu pai, quando foi chamado para ser ungido rei (1 Sm 16.11) Foi nesta mesma região que Rute ceifou no campo de Boaz e se tornou a noiva do bisavô de Davi (Rt 1.22). Estes pastores foram os primeiros a receber as boas novas. “O anjo do Senhor veio sobre eles e a glória do Senhor os cercou de resplendor”. Temos aí duas manifestações:
* O anjo
* A glória do Senhor
Os anjos estão a serviço de Deus e dos homens.
Um anjo anunciou a concepção de Cristo (Lc 1.26-31). Uma hoste de anjos publicou o seu nascimento (Lc 2.9-14). Um anjo foi enviado para fortalecer o Senhor Jesus na hora da tentação ( Mt 4.11). No Getsêmani, quando Jesus agonizava, um anjo o confortou (Lc 22.43). Na ressurreição, um anjo removeu a pedra (Mt 28.2). Em sua ascensão dois anjos o acompanharam (At 1.10,11), e quando Ele voltar, para buscar a sua Igreja, virá cercado de anjos (1 Ts 4.16).
2.2 - Jesus, o salvador desejado. O seu nascimento foi anunciado e consumado. Agora ele é a nossa esperança, porque havendo consumado a nossa eterna salvação, através da sua morte, subiu ao céu e voltará em breve para levar a sua Igreja (1 Co 15.52). Depois, voltará em glória para estabelecer o seu reino milenial (Ap 20.6). Não o veremos em berço de palhas e nem em manjedouras, mas revestido de poder e glória (Mt 24.30). Hoje, os prepotentes e mandões, chefes, estadistas, imperadores e déspotas, não o reconhecem, mas nesse dia, todos se dobrarão diante dele e confessarão que Ele é o Senhor (Fp 2.10,11). Que o Senhor nos dê da Sua graça.
III - AS PRETENSAS ESPERANÇAS DESTA GERAÇÃO - Lucas 18: 24,25
RIQUEZA. (1) Predominava entre os judeus daqueles tempos a idéia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de Deus.
Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de Jesus por causa da sua pobreza (16.14). Essa idéia falsa é firmemente repelida por Cristo (ver 6.20; 16.13; 18.24,25).
(2) A BIBLIA identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é
demoníaca = (cf. 1 Co 10.19,20; = Cl 3.5).
Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca freqüentemente escravizam as pessoas = (cf. Mt 6.24).
(3) As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo, tanto à salvação como ao
discipulado (Mt 19.24; 13.22).
Transmitem um falso senso de segurança (12.l5ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de Deus.
Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1 Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1 Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico = (1 Tm 6,9-11).
(4) O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade = (Cl 3.1).
O egoísta e cobiçoso já não centraliza em Deus o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia = (Gn 19.16,26; = Lc 17.28-33; = Hb 11.8-10).
(5) Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na
abnegação e em seguir fielmente a Jesus = (1 Co 13.4-7; = Fp 2.3-5).
(6) Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de
ser fiel (16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos de Deus para uso no seu reino, promoção da causa de Cristo na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de Deus (12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e serem ricos em boas obras = (Ef 4.28; = 1 Tm 6.17 - 19).
(7) Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou
egoísta? Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição,
o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza?
POBREZA. Uma das atividades que Jesus avocou na sua missão dirigida pelo Espírito Santo foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras palavras, o evangelho de Cristo pode ser definido como um evangelho dos pobres = (Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5).
(1) Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os quais clamam a Deus em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são fiéis a Deus e aguardam a plena redenção do povo de Deus, do pecado, sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida não consistem em coisas deste mundo = (ver Sl 22.26; 72.2,12,13; = 147.6; = Is 11.4; = 29.19; = Lc 6.20; = J0 14.3).
IV - CRISTO, ESPERANÇA DESTA GERAÇÃO - 2 Cor. 6:17;18
O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre Deus e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva: (a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a Jesus Cristo, à justiça e à Palavra de Deus; (b), acercar-se de Deus em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo = (Lv 11.44 - Dt 7.3; Ed 9: 2 ; O povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a Deus. Uma principal razão por que Deus castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos = (ver 2 Rs 17.7,8; = 24.3; = 2 Cr 36.14; = Jr 2.5,13; = Ez 23.2; = Os 7.8 ).
(2) No NT, Deus ordenou a separação entre o crente e
(a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia = (Jo 17.15,16; = 2 Tm 3.1-5; = Tg 1.27; = 4.4;);
(b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados = (Mt 18.15-17; = 1 Co 5.9-11; = 2 Ts 3.6-15); e
(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas = (ver Mt 7.15; = Rm 16.17; = Gl 1.9; = Tt 3.9-l1; = 2 Pe 2.17-22; = 1 Jo 4.1;
2 Jo 10,11; = Jd vv.12,13).
(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de
(a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta devida corrupta do mundo = (Rm 12.9; = Hb 1.9; 1 Jo 2.15),
(b) oposição à falsa doutrina = (Gl 1.9),
(c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar = (Jo 3.16; = 1 Co 5.5; = Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; = 2 Co 2.1-8; = 11.28,29; = Jd v. 22) e
(d) temor de Deus ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).
(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de Deus,
(a) perseveremos na salvação (1 Tm 4.16; = Ap 2.14-17), na fé (1 Tm 1.19; = 6.10,20,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2 Co 7.1);
(b) vivamos inteiramente para Deus como nosso Senhor e Pai = (Mt 22.37; = 2 Co 6.16-18) e
(c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho =
(Jo 17.21; = Fp 2.15).
(5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio Deus nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
(6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com Deus (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho = (6.18; cf. = Rm 8.15,16).
V - ESPERANÇA = Hb 6.18
Os cristãos aguardam com esperança a alegria de estar com Cristo, na glória, para sempre. A fé é definida como “a certeza das coisas que se esperam” ( Hb 11.1), porque as coisas invisíveis que se esperam, no futuro, são alcançadas pela fé. A esperança é certa; é uma “âncora da alma, segura e firme” (Hb 6.18-19). De acordo com a Bíblia, Cristo é “a nossa esperança” (l Tm 1.1), e o nosso Deus é chamado de “o Deus da esperan9a” (Rm 15.13).
Uma ética de esperança permeia todo o Novo Testamento. E urna ética de peregrinação para estrangeiros que estão a caminho do lar (Hb 11.13; = 1 Pe 2.11). E uma ética de pureza, já que quem espera ser como Jesus, quando ele aparecer, “a si mesmo se purifica.., como ele é puro”
(1 Jo 3.3). E uma ética de preparação, uma vez que devemos estar prontos para deixar este mundo a qualquer tempo = (2 Co 5.6-8; = Fp 1.21-24; cf. Lc 12.15-21).
A esperança produz paciência (Rm 8.25; cl. 5.1-5). A esperança dá força e confiança para completar a carreira, para combater o bom combate e suportaras tribulações que continuam nesta vida = (Jo 16.33; = At 14.22; = Rm 8.18; = 2 Tm 4.7-8). Embora a vida cristã seja marcada mais por sofrimento do que por triunfo = (At 14.22; = 1 Co 4.8-13; = 2 Co 4.7-1 8), nossa esperança é segura, e nosso ânimo deve ser livre de desespero (l Jo 4.18).
VI - DEUS É AMOR: BONDADE E FIDELIDADE DIVINAS = SL 136: 1
A afirmação de que “Deus é amor” é freqüentemente explicada em termos da revelação, dada através da vida e ensino de Jesus Cristo, da vida infinita do Deus trino como uma vida de mútua afeição e honra = (Mt 3.17; = 17.5; = Jo 3.35; = 14.31: = 16.13-14; = 17: 1-5,22-26),
Com essa idéia está relacionado o reconhecimento de que Deus criou os anjos e os homens para glorificá-lo pela participação no alegre dar e receber dessa vida divina segundo sua própria condição de criaturas. Porém, quando João diz “Deus é amor” (1 Jo 4,8), ele quer dizer, como explica adiante, que Deus, através de Cristo, salvou pecadores: “Nisto e manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele,
Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho c,z: propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 4.9-1O).
Como sempre, no Novo Testamento, o “nós” como objetos e sujeitos beneficiários do amor redentor significa “cremos”. Esse “nós” não se refere a cada indivíduo que pertence à raça humana. Quando se diz que o “mundo” foi amado redimido (Jo 3.16-17; 2Co 5.19; 1 J0 2.2), a palavra “mundo” significa o grande número dos eleitos de Deus espalhados por t. o mundo, de todas as nações (cf. Jo 10.16; 11.52). O “mundo” redimido não é cada pessoa que já existiu ou ainda existirá.
O soberano amor redentor é uma faceta da qualidade que as Escrituras chamam de bondade de Deus (SI 100.5; Mc 10. isto é, a gloriosa benevolência e generosidade que alcança todas as suas criaturas (SI 145.9,15-16), e que deve levar todos os pecadores ao arrependimento Rm 2.4).
Outros aspectos dessa bondade são a piedade que mostra benevolência às pessoa em angústia e as livra de sua dificuldade (SI 107; 136) e a paciência que não suspende a benevolência em favor daqueles continuam em pecado = (Ex 34. 6 = SI 78.38; = Jo 3.10 = 4.11; Rm 9.22; = 2 Pe 3.9).
A suprema expressão da bondade de Deus é amor que salva os pecadores que só merecem a condenação; salva-os, além disso, à custa da morte de Cristo no Calvário = (Rm 3.22-24; = 5.5-8; = 8.32-39; = Ef 2: 1- 10: = 3.14-18; = 5,25-27).
A fidelidade de Deus é outro aspecto de sua bondade. As pessoas mentem e faltam com sua palavra; Deus, porém, não f nem uma coisa nem outra. Nas piores situações, pode-se afirmar: “as suas misericórdias não têm fim… Grande é a fidelidade” (Lm 3.22-23; SI 36.5; cf. SI 89, especialmente os vs. 1-2,14,24,33,37,49). “(Mesmo quando as circunstâncias inesperadas e desnorteadoras e ameaçam esconder a sua fidelidade, ainda assim, sabemos que Deus cumpre suas promessas a nós, que cremos: “todas vos sobrevieram, nem uma delas falhou” Js 23.14).
VII - ESPERANÇA UMA PALAVRA QUE TEMOS QUE TER EM NOSSO CORAÇÃO
Se há uma palavra que só tem significado positivo, esta palavra é esperança. Em momento algum ela é usada com um propósito negativo. A esperança brilha como luz na escuridão, fortalecendo, direcionando e animando pessoas ruma a seus alvos. Algumas pessoas são movidas por uma falsa esperança, fundamentada em algo sem consistência. Outras, de maneira ainda mais dramática, já perderam por completo a esperança, mas a vida do cristão é pautada por uma esperança real e viva, alicerçada no Deus Criador e Redentor.
A Bíblia é um livro de esperança. Ela foi escrita, dentre outros motivos, para manter acesa a esperança daqueles que aguardam a redenção vinda do Criador. 1 Coríntios 13:13 coloca a esperança, junto com a fé e o amor, entre as 3 qualidades mais sublimes do crente. A esperança é um dom, uma graça de Deus (2 Tessalonicenses 2:16), mas apesar de ser um dom, um presente, a esperança pode ser adquirida pelo cristão através das Escrituras (Romanos 15:4). Elas são ricas em criar, alimentar e conservar nossa esperança, com textos como Salmo 43:5, = 1 Pedro 1:3, = Romanos 15:13, = Tito 2:13, Salmo 71:14 e 146:5. Medite um pouco sobre cada um.
A partir do texto de 1 João 2:27 a 3:3, um dos grandes textos sobre a esperança, descobrimos
Cinco características da esperança do crente:
1) A Esperança na Salvação
Ao falar sobre permanecer em Cristo (2:27-28), João está se referindo à salvação. É o
Espírito Santo quem nos garante que permaneceremos em Cristo, pois, ao residir em nós, Ele nos conduz à verdade. Esta condução não é forçada, pois o v. 28 mostra que nós também temos a obrigação de cooperar para que esta permanência aconteça. Temos privilégios, mas também responsabilidades.
O termo confiança significa ousadia, liberdade para falar, usada em Hebreus 10:19 para mostrar como entramos na presença de Deus.
Isto quer dizer que, por causa da salvação em Cristo, não precisamos ter vergonha ou culpa na presença de Deus - nem agora, nem quando Jesus voltar em glória. Pois não há condenação para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8:1).
A volta de Cristo gera o que em você: medo, apreensão ou alegria? Como era a sua visão da vida após a morte antes de conhecer a Cristo e como ela ficou depois que você experimentou a salvação pela cruz?
2) A Esperança na Justiça
O versículo de 1 João 2:29 mostra como sabemos, pelo testemunho da Palavra, que Deus é justo, mas também que experimentamos, pela nossa própria vida, a justiça de Deus. E como filhos deste Deus, nascidos dele, também devemos andar nesta mesma justiça. Porque cremos que a justiça de Deus será completamente estabelecida quando Cristo voltar, não esperamos que isto aconteça, mas vivemos, desde já, da maneira mais justa que pudermos. Se andamos em Cristo, temos esperança em sua justiça.
Você já se viu desanimado de praticar a justiça por ver tanta corrupção e injustiça espalhada à sua volta? Leia 1 Pedro 1:14-16. Como a esperança de Cristo pode servir como um antídoto contra tal comportamento?
3) A Esperança no Amor de Deus
1 João 3:1 mostra o impressionante amor de Deus, que culmina em nossa adoção como seus filhos. A expressão “que grande amor” que João usa, no grego original, mostra uma espécie de amor nunca experimentado antes pela raça humana. É outra dimensão de relacionamento.
A Bíblia está repleta de ilustrações deste amor, mas nada é tão forte como a maneira como ela retrata o tratamento de Deus para conosco como o de um pai para um filho. Por melhor que seja ou tenha sido nossa experiência paterna, nada se assemelha ao amor supremo que recebemos de nosso Pai dos Céus. Podemos ver isto espelhado na maneira como o Pai trata seus dois filhos na parábola do filho pródigo = (Lucas 15: 11-32).
Você tem dificuldades em se relacionar com Deus como seu Pai? Considerando que você é um filho de Deus e alvo de um amor sem medida, como este fato pode inundar o seu coração de esperança? (Pense nas maneiras como um pai amoroso age com o filho).
4) A Esperança em Nossa Semelhança a Cristo.
Quando criança, você provavelmente sonhou em ser alguém importante (ainda que este sonho pareça engraçado, hoje). Agora, você pode até sonhar em ser mais do que é, mas em nenhum de seus sonhos você deve ter chegado ao extremo de se imaginar semelhante a Cristo.
O texto de 1 João 3:2 nos enche de esperança ao afirmar que, quando Jesus voltar, todas aquelas árduas lutas contra o pecado e o inimigo de nossas almas serão vencidas de uma vez por todas, quando o plano de Deus em nos fazer semelhantes a Cristo for concretizado. Nosso corpo também será transformado, eliminando todo sinal de doença, envelhecimento e incapacitação. Receberemos um corpo glorificado, semelhante ao que Cristo assumiu na ressurreição
(veja 1 Coríntios 15).
Quais características negativas de sua mente, seu corpo ou suas emoções que mais o incomodam, hoje? De que maneira você consegue se ver livre delas na volta de Cristo? A certeza de ser transformado na semelhança de Cristo lhe traz esperança para viver esta vida? Como?
5) A Esperança na Pureza
Ter esperança em Cristo tem um efeito muito prático no cristão: gera pureza (1 João 3:3).
Se eu realmente creio na vinda de Cristo, se creio que ele galardoará sua igreja, se creio que ele me levará ao trono de julgamento, então esta crença deva causar um impacto em minha vida.
Como o empregado está atento para a chegada de seu patrão, assim deve nossa vida ser vigilante e atenta para a chegada de nosso Senhor. Ter certeza da salvação em Cristo só gera uma vida desleixada em quem não foi verdadeiramente salvo e transformado pelo Espírito Santo. O crente verdadeiro aguarda a vinda de Cristo com uma vida de busca constante de santidade e pureza.
Das seguintes áreas de sua vida, qual precisa sofrer uma mudança mais intensa para que fique alinhada com o conceito cristão de pureza: vida profissional, vida afetiva, vida devocional, relacionamentos familiares, vida sexual, vida financeira ou outra. Na caminhada cristã, sempre haverá situações que nos tentarão a desistir, diminuir o passo ou mesmo fugir da luta. Quando isto acontecer, lembre-se dos inúmeros irmãos na fé que, ou longo da história cristã, enfrentaram lutas extremas para levar até você a tocha acesa da fé.
Para estas horas, firme-se no texto de 2 Tessalonicenses 2:16,17, e continue firma na caminhada.
CONCLUSÃOJESUS CRISTO A ÚNICA SOLUÇÃO
Todos nós enfrentamos a luta diária pela vida. Procuramos cumprir nossos deveres como bons cidadãos, providenciamos recursos para o dia seguinte, acompanhamos os acontecimentos e sonhamos dias melhores. Mas, sabemos que precisaremos conviver também com notícias desagradáveis, com perguntas sem respostas, com o medo e a solidão. Por isso, às vezes, perdemos a esperança.
Tentamos encontrar saída para esse vazio comprando, viajando, conversando com outros, lendo livros de auto-ajuda. Conseguimos até rir durante o dia.
No fundo, sentimos que a vida é mais do que isso. E é aqui que aparecem as maiores discussões. Uns acham que rituais religiosos resolvem, outros se esforçam na prática de boas ações. Una procuram respostas na filosofia, outros na psicanálise. Livros e mais livros são escritos, e alguns até enriquecem com isso.
Alguma coisa está faltando. Tentamos identificar o problema e não encontramos solução.
Essa preocupação ocorre com maior freqüência quando o assunto é a vida futura, a vida espiritual, e o que acontece após a morte.
Começamos uma procura insistente, não conseguindo preencher esse vazio com os próprios esforços e assim, caminhamos em qualquer direção e, pior: sem qualquer esperança.
Mas lembre-se, Deus nos criou, conhece todas as nossas perguntas e dá todas as resposta no seu livro, a Bíblia. Acompanhemos juntos:
Por que temos este vazio interior?
Resposta: “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça.”(Isaías 59:2). “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.”
(I João 3:4). Os nossos pecados nos separam de Deus porque não seguimos as orientações divinas e o nosso espírito começa a sentir a falta de Deus.
Isto acontece com todo o mundo?
Resposta: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”(Romanos 3:23). Todos estão separados de Deus, mesmo aqueles que acreditam que são bons e justos.
Apesar da condenação, ainda há esperança?
Resposta: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o Dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.”(Romanos 6:23)
A recompensa para o pecado é a morte, que significa separação de Deus por toda a eternidade. A vida agora não tem paz, esperança e segurança da eternidade com Deus. Diante desta verdade, a Bíblia nos apresenta apenas uma alternativa.
Por que uma única Esperança?
Resposta: “E em nenhum outro há salvação: porque debaixo do céu nenhum outro nome (Jesus Cristo) há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.”(Atos 4:12)
A salvação só pode ser conseguida por meio de Jesus Cristo. E Deus pelo seu amor tem colocado esta esperança ao alcance de todos. A Bíblia diz: “Porque Deis amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)
Como conseguir esta Esperança?
Resposta: “Porque se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.”(Romanos 10:9,10). Declarar que Jesus Cristo é o Senhor da sua vida significa que você não é mais rebelde, e que deixa de confiar em religiões, filosofias e boas ações para a sua salvação, passando a crer somente em Jesus Cristo como o único Mediador e Salvador.
Posso ter esta Esperança Agora?
Sim! A Bíblia diz: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será alvo.”
(Romanos 10:13).
“No tempo aceitável te escutei e no sai da salvação te socorri; eis aqui agora o dia da salvação.” (II Coríntios 6:2)
Faça isso neste momento! Se deseja ter a salvação agora, faça a seguinte oração:“Senhor Jesus, reconheço que sou um pecador. Perdoa os meus pecados. Creio que tu és o Filho Unigênito de Deis que veio me salvar, morreu na cruz em meu lugar e foi ressuscitado dentre os mortos Tu és o meu único e suficiente salvador. Entra em meu coração e sê o Senhor da minha vida. Amém.”
Se você fez esta oração com sinceridade, neste momento você deve estar sentindo seu coração cheio de paz, alegria e esperança, pois a Bíblia confirma:
“Pelo que se alguém está Cristo nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (II Coríntios 5:17)
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